terça-feira, 7 de novembro de 2017

Magia Natural

Magia Natural

A Antiga Arte
Conceito e Definição
Para entender o conceito e assim poder definir o que vamos estudar nesse curso livre de Magia Natural – A antiga Arte, precisamos conhecer um pouco sobre sua origem e sua relação com a religião Magia.

Origem da Magia
Os sacerdotes da antiga Pérsia (o atual Irã), eram chamados magi. No século VI a.C., os magi eram conhecidos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes.

Quando os magi se tornaram conhecidos nos mundos grego e romano, eram vistos como figuras extremamente misteriosas, senhores de segredos profundos e de poderes sobrenaturais. Ninguém sabia na verdade, exatamente que poderes eram esses (afinal, eram secretos!), mas durante um longo tempo qualquer coisa considerada sobrenatural era tida como criação dos magi e chamada de magia.

De fato, o próprio Zoroastro foi muitas vezes chamado de: O inventor da magia.
É claro que, na verdade, nenhum indivíduo e nenhuma cultura isolada inventaram a magia.
Os procedimentos mágicos transmitidos de geração em geração ao longo dos séculos, tiveram origem em muitas civilizações, inclusive nas dos antigos persas, babilônios, egípcios, hebreus, gregos e romanos.

A magia como hoje a conhecemos, deve muito à troca de idéias entre membros de diferentes culturas.

Esse contato ocorreu com freqüência cada vez maior após o século 111 a.C., quando o general grego Alexandre o Grande conquistou a Síria, a Babilônia, o Egito e a Pérsia e fundou a cidade de Alexandria, no Egito, destinada a ser o centro intelectual do mundo antigo.

Magia Natural

A magia se tornou novamente respeitável nos séculos XV e XVI, devido à ascensão da "magia natural", que não supõe a ajuda de demônios nem de seres sobrenaturais.

A magia natural, uma espécie de ciência na época, se baseava na crença de que tudo na natureza - gente, plantas, bichos, pedras e minerais - estava repleto de forças ocultas, chamadas de "virtudes ocultas".


Os Magus Naturalis,  acreditam, por exemplo, que as pedras preciosas contém o poder de curar doenças, afetar o estado de ânimo e até trazer sorte. 

As ervas tenham virtudes ocultas, capazes de promover a cura, e às vezes bastava suspendê-las acima do leito de um paciente.  Até cores e números tem poderes ocultos. Além disso, todos os elementos da natureza estavam ligados entre si, por meios fascinantes,  porém ocultos.
Os magos naturais têm o desafio de descobrir essas forças e essas ligações para assim poder utilizá-las.

Mas não é nada simples ser um mago natural sério. É preciso pesquisar, estudar e observar cuidadosamente a natureza.
Às vezes a "virtude oculta" de uma substância era revelada por sua aparência. Por exemplo, a erva scorpius (cujo nome deriva da sua semelhança com o escorpião) é tida como um remédio eficaz contra picadas de aranha.
Acredita-se que plantas e animais com formatos semelhantes tinham propriedades similares. Porém o mais importante para dominar a magia natural é o estudo da astrologia, pois muitas relações e propriedades ocultas na natureza emanam diretamente dos planetas e das estrelas.
A pedra preciosa esmeralda, o metal cobre e a cor verde, por exemplo, possui propriedades oriundas do planeta Vênus. Ciente disso, o Mago natural está apto a usar esses elementos em diversas combinações, na tentativa de afetar áreas da vida "regidas" por Vênus, como a saúde, a beleza e o amor.
Usar o metal chumbo, a pedra ônix e a cor negra é um meio provável de produzir o efeito exatamente contrário, pois os três eram regidos por Saturno e ligados à morte e ao abatimento.

Além disso, o praticante precisa ter vastos conhecimentos de anatomia e herbologia, pois curar doenças é um objetivo importante na magia natural, e uma doença provocada por uma influência planetária pode ser curada por uma erva regida pelo mesmo planeta ou em certos casos, pelo planeta oposto.

O mago natural é um tipo de mago do mundo natural e um mestre das combinações - um Alquimista que mistura, combina e explora as propriedades ocultas da natureza de modo a alcançar resultados milagrosos e benéficos.

Enquanto nos séculos IX ou X uma pessoa respeitável na certa evitaria qualquer ligação com a magia, no renascimento a magia natural era aceita como uma área de estudo adequada a intelectuais, médicos, sacerdotes e todos que tivessem um sentimento de curiosidade científica. 

Espiritualidade

Espiritualidade
Espiritualidade é uma palavra derivada da palavra espirito. Espirito, pela etimologia, do latim spitirus, “hálito”, “sopro”, de spirare, “respirar,” indica “o sopro de vida”.

Para falar sobre espiritualidade, em uma linguagem simples, primeiro vamos entender que além do plano físico (mundo que vivemos) existem outros planos e além de nosso corpo físico existem outros corpos.
Aqui vamos chamar de plano físico o mundo que vivemos, corpo físico esse corpo denso que temos nesse plano. Chamaremos de plano espiritual todos os que não forem físicos. Também chamaremos de corpo espiritual corpos que não sejam físicos.

Não vamos entrar no estudo sobre planos e corpos e seus respectivos nomes aqui. Vamos focar em falar sobre espiritualidade.

Espiritualidade  podemos definir como necessidade de alimentar nosso corpo não físico.
Para alimentar nosso corpo físico ingerimos proteínas, vitaminas, sais, etc.   corpo físico necessita de alimento físico. E os outros corpos? Como podemos alimenta-los?

Vamos pensar:
Já sabemos que não são físicos, logo não posso alimenta-los com arroz e feijão.

Qual a finalidae deles?
São corpos sutis, logo habitam de plano sutil, necessitam de alimento sutil e sua finalidade é sutil. Sutil nesse texto quer dizer que não posso pegar, não é físico no estado que conhecemos normalmente.

Nosso corpo físico necessita se fortalecer a cada dia. Nossos corpos sutis necessitam se elevar a cada dia.
Se não é nosso corpo físico que necessita disso. Por que sentimos necessidade de algo maior? algo divino?
Nós sentimos essa necessidade porque sentimos em nosso corpo físico todos os reflexos de nossos outros corpos.
Sopro da vida, existência, evolução... formam a espiritualidade em nossas vidas.
Você pode não ter religião, você pode ser ateu e ainda assim ser espiritualizado.

Uma outra visão sobre espiritualidade
ARTIGO  /  27 DE FEVEREIRO DE 2012  /  POR PROF. LUIZ MACHADO, PHD
Que possui ou revela elevação, transcendência; sublimidade.
“Espiritualidade”, evidentemente, refere-se a “espírito” que, pela etimologia, do latim spitirus, “hálito”, “sopro”, de spirare, “respirar,” não fica elucidado o que queremos transmitir, pois indica simplesmente “o sopro de vida”. Na verdade, “espírito” é energia, a energia existente nos bilhões de células que possuímos, ligadas por energia eletrostática e eletromagnética, em conexão com a energia que vem do cosmos. Nós somos energia como todos os corpos no universo, por exemplo, em nossa composição química, são encontrados os mesmos componentes de uma estrela no firmamento.

Não se deve confundir “espiritualidade”, no sentido científico que usamos, com forma de religiosidade ou “espiritismo”, que foi erigido em doutrina por Denisard Léon Hippolye Rivail, cujo pseudônimo é Allan Kardec (1804-1869), que publicou, em sua vasta obra, “O Livro dos Espíritos”, em 1807.

Uma vez que somos energia (o que chamamos de matéria é energia condensada) e como energia não morre; logo, nós não morremos. Este é um raciocínio lógico, conhecido como silogismo. A premissa maior é “somos energia”; a premissa menor é “energia não morre”, logo, a conclusão é “nós não morremos”. 
Este é um raciocínio lógico, conhecido como silogismo. A premissa maior é “somos energia”; a premissa menor é “energia não morre”, logo, a conclusão é “nós não morremos”. O silogismo, o raciocínio dedutivo prova, como se aprende em Filosofia. Já há muito, o químico francês Antoine de Lavoisier (1743-1794) tinha verificado que na Natureza nada se perde, tudo se transforma. A soma de tudo que existe na Natureza tem sempre o mesmo resultado, tem sempre que dar “x”.

Quando dizemos que temos corpo físico e corpo espiritual, na verdade é uma forma de exprimir que temos um corpo que é energia condensada e as emanações que saem dessa energia, formando um corpo etéreo, tomada esta palavra no sentido de irradiações eletromagnéticas e eletrostáticas resultantes do enorme número de células e elementos químicos, com suas reações e cargas elétricas, de que somos compostos.

Nós somos usinas químicas. Nossos pensamentos, nossas emoções alteram o fluxo dessas energias, por isso, a Emotologia atua no campo do extremamente pequeno, no universo dos quanta (unidades de energia indivisível), campo de estudos da física quântica.7 DE FEVEREIRO Quando se fala em “espírito”, logo vem à mente a palavra “alma”. Às vezes, essas palavras são tomadas como sinônimos. Do ponto de vista religioso, alma é o ser impalpável e invisível, mas eterno e responsável, que anima os corpos humanos, os guia e os faz operar, e que desprendendo-se dos corpos, no instante da morte, vão receber o prêmio ou o castigo, conforme procederam neste mundo.

Espírito é todo ser incorpóreo e eterno cuja existência está desligada de qualquer matéria. No espiritismo, chama-se espírito a alma desprendida do corpo. Observemos que, tanto na explicação de “alma” quanto na de “espírito” usa-se o termo eterno, que indica atributo de energia.

No universo quântico, ciência e religião se unem, uma vez que, forçosamente, têm de atuar no mundo do extremamente pequeno, onde todas as coisas se originam. Por exemplo, quando uma doença se manifesta, ela já surgiu há muito tempo no mundo dos quanta. A Emotologia, ramo das neurociências que visa ao desenvolvimento das potencialidades humanas como elemento de autorealização, atua, da mesma forma que as religiões, no universo quântico.

Quando a alma é encarada como a faculdade de pensar, de raciocinar, das funções cognitivas, ela se confunde com espírito. DE 2012  /  POR PROF. LUIZ MA No caso da etimologia da palavra alma, alguns etimologistas dizem que ela vem do latim anima (Pronuncia-se /ánima/), que, por sua vez, vem do grego anemos (Pronuncia-se /ánemos/), “ar”, “sopro”; outros a derivam do verbo latino alere (Pronuncia-se /álere/), “vivificar”, “nutrir”. Seja qual for a sua etimologia, essa palavra representa o princípio, a causa oculta da vida, dos sentimentos, dos comportamentos dos seres.

Na linguagem comum, usa-se “alma” como sinônimo de “empenho”, “dedicação”, “coração”.

Os gregos denominavam a “alma” pela palavra psykhe, ”respiração”, “sopro” e a parte da filosofia que trata da alma, no sentido dos sentimentos e comportamentos dos seres, é a “psicologia” (de “psico” mais “-logia”).

Da crença religiosa, as palavras alma e espírito entraram na linguagem da Filosofia. Neste caso, chama-se alma a parte imaterial que permanece unida ao corpo durante a vida. Como sede dos sentimentos, das emoções, das determinações é nossa parte que age, sofre, sente, sente prazer, etc. Se a alma é encarada como a faculdade de pensar, de compreender, de raciocinar, como funções cognitivas, então denomina-se espírito.CHADO, PHD.
Verificamos que, entre a crença religiosa e a visão científica, da física dos quanta, não há incompatibilidades, uma vez que, na visão religiosa, tanto alma como espírito são eternos, como na visão científica da conservação da energia.

Como se verifica, a “espiritualidade” pode ser encarada sem teor religioso, como na Emotologia.